O Papa: somos responsáveis diante da fome física e da dignidade humana
Edoardo Giribaldi – Vatican News
Eucaristia, instrumento para nos tornarmos "missionários da fraternidade" e "sinais tangíveis de esperança", mas também nos recorda a "nossa responsabilidade" diante das muitas "fomes" da humanidade. Física, e muitas vezes também "de liberdade e dignidade", de "paz e amor". Fome "de significado".
Alegria e ação de graças por Ruanda
Com estas palavras, o Papa Francisco encoraja, numa mensagem assinada pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, o trabalho dos participantes do II Congresso Eucarístico Nacional realizado em Ruanda de 4 a 8 deste mês de dezembro. No texto, enviado ao bispo de Ruhengeri, dom Vincent Harolimana, delegado da Conferência Episcopal de Ruanda (CEPR) para os Congressos Eucarísticos, o Papa se une à "alegria" e à "ação de graças" de todos os fiéis cristãos do país africano.
Construir uma "civilização do amor"
O tema da conferência, "Fixemos nosso olhar em Jesus no Sacramento da Eucaristia: fonte de esperança, fraternidade e paz", oferece a ocasião para refletir sobre a Comunhão "centro de toda a vida cristã" e um sinal tangível "do amor de Cristo pela humanidade". Vivê-la, segundo Francisco, "nos encoraja a fazer um dom de nós mesmos aos outros", trabalhando juntos "para construir uma civilização do amor".
Ser "sinais tangíveis de esperança"
Tendo em vista o Jubileu e os 125 anos da evangelização de Ruanda, o Papa convida os fiéis a recomeçarem a partir de "Cristo, o pão da vida", exortando-os a demonstrar solidariedade para com "qualquer pessoa que se encontre numa situação de vulnerabilidade". Devemos "ser sinais tangíveis de esperança", encoraja o Pontífice, retomando a Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário de 2025, Spes non confundit.
Tornar-se "missionários eucarísticos da fraternidade"
A Eucaristia, continua o Papa, recorda uma “responsabilidade” comum para com as necessidades físicas e espirituais da humanidade, estimulando uma esperança "no Deus Uno e Trino". A sua natureza "essencialmente relacional" convida as pessoas a viverem "em comunidade" e não "isoladas". Unidas, quebrando barreiras "de raça, língua ou tradição cultural".
"Que vocês se tornem missionários eucarísticos da fraternidade", conclui Francisco.
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui